a vida aos pedaços
A metáfora não é novidade nenhuma.
A vida é um puzzle.
Andamos, a minha Mãe e eu, numa febre de fazer puzzles, montamos uma mesa de jogo, candeeiro, cadeiras, concentração.
O princípio é sempre bom, fácil, uma novidade; chegando a meio começam as dificuldades e a caminho do fim já nos fartamos, as peças que sobram são todas iguais, não há novidade, quase apetece desistir.
Não desistindo, o resultado final é fantástico!
Talvez na vida, nas relações, nos empregos, ao início é sempre bom, há a novidade para depois vir a tornar-se um quase tédio; é um quebra cabeças autêntico fazer manter a motivação, e a vontade de completar o quadro.
É como em tudo.
Podemos deixar o puzzle a meio, ninguém se zanga com isso. Mas nunca vamos ficar a saber como seria o quadro final.
Perdem-se peças que fazem faltar pedaços dessa tela, mas é sempre possível alcançar um final, um resultado desejado.
É uma questão de imaginação. Se tivermos vontade de o imaginar é porque o conseguimos fazer, ou tentar fazer.
Agora, depois de tanta metáfora, vou tentar explicar ao meu Flash que isto não é assim uma coisa tão complicada, pois de tal maneira fica o bicho intrigado com a nossa devoção ao puzzle!
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