"o" cipreste

 
Gosto muito de ciprestes.
Sempre gostei.
Isso do povo que diz que é a árvore dos cemitérios é conversa da treta, para mim é uma árvore tão bonita e digna como uma oliveira ou um sobreiro.
Mas esta é das minhas preferidas.
Por estes dias no Douro tive a sorte de conhecer o maior cipreste onde já tinha botado a vista em cima, quando fui convidada a ir comer uma perna de borrego e um pito do campo em forno de lenha à quinta de uns amigos, a Quinta da Salada, em Cambres, perto da Régua.
Cheguei, cumprimentei os donos da casa e rapidamente perdi a vergonha e saquei do telemóvel para fotografar o cipreste que se plantava no meio do caminho.
Enorme!
O dono da casa confirmou - aquela Quinta data de 1700 e poucos e muito provavelmente o cipreste está lá desde então, contando já com uns 30 metros de altura!
Vivem milhares de pardais ali dentro, tantos e tanto tamanho que eu só tenho pena de não ter conseguido que ele coubesse inteiro na lente da câmara do telemóvel.
Magnífico!
E a perna de borrego uma delícia, também. 
 
 


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