sopram os ventos
Há muitos anos, quando estudei Camões e "Os Lusíadas" havia uma estrofe que falava dos "ventos alísios" e dos "ventos de mudança".
Nunca mais me esqueci dos ventos alísios porque eram bons ventos, era o tipo de vento que nos levaria a qualquer coisa de diferente e de bom.
E durante todo este tempo, quase 20 anos, sempre cheirei o vento a ver se seria do "tipo alisio". Sempre tive a convicção que seria merecedora desses ventos, tal como os nossos marinheiros a caminho do Oriente.
Sempre esperei pelos ventos de mudança, porque sempre acreditei neles. Não há nada na natureza que não tenha o seu devido lugar, tal como não há nenhum vento que não tenha uma determinada função.
A ausência de vento é a ausência de rumo. Ficamos estagnados no meio das águas a olhar para o céu à espera de qualquer coisa. Quando sentimos uma refrega é como se desse um impulso dentro de nós que nos faz aproveitar ao máximo a bolina, de velas cheias e mão justa no leme.
Ontem, tal como hoje, e nestes últimos dias chega-me um cheiro a vento diferente.
Vou encher as velas e pôr a mão ao leme.
Será que chegaram os meus ventos alisios?
Nunca mais me esqueci dos ventos alísios porque eram bons ventos, era o tipo de vento que nos levaria a qualquer coisa de diferente e de bom.
E durante todo este tempo, quase 20 anos, sempre cheirei o vento a ver se seria do "tipo alisio". Sempre tive a convicção que seria merecedora desses ventos, tal como os nossos marinheiros a caminho do Oriente.
Sempre esperei pelos ventos de mudança, porque sempre acreditei neles. Não há nada na natureza que não tenha o seu devido lugar, tal como não há nenhum vento que não tenha uma determinada função.
A ausência de vento é a ausência de rumo. Ficamos estagnados no meio das águas a olhar para o céu à espera de qualquer coisa. Quando sentimos uma refrega é como se desse um impulso dentro de nós que nos faz aproveitar ao máximo a bolina, de velas cheias e mão justa no leme.
Ontem, tal como hoje, e nestes últimos dias chega-me um cheiro a vento diferente.
Vou encher as velas e pôr a mão ao leme.
Será que chegaram os meus ventos alisios?
Comentários
Andar e gostar do mar é próprio de gente livre e, tal como depois do mar revolto vem a calmaria, tenho fé que a tua paz doce esteja a chegar.
Beijo
Manuel Alonso