there's no place like...

comer gelado. e um bolo de arroz. pôr os pés na areia do guincho. correr junto ao mar. cheirar o outono. jantar à luz das velas com os pais. jantar com os melhores amigos. esquecer o tempo. ter frio na cama. chorar e fazer beicinho. andar às escuras dentro de casa sem tropeçar. ouvir as gaivotas de manhã. encontrar as mesmas pessoas, como se fosse sempre o mesmo dia do ano há 20 anos. cheirar a relva fresca. cheirar a casa. não ter vento no guincho, e por isso respirá-lo como se fosse a coisa mais preciosa do mundo. comer pão como se o mundo acabasse. e manteiga. e queijo. perder as pantufas debaixo do sofá. ouvir as crianças da escola, da minha escola. ir outra vez ao guincho. abraçar a Mãe e o Pai. subir as escadas, os mesmos degraus, seguir pelo mesmo corredor e dormir no mesmo quarto.

Comentários

AJ disse…
tens um novo formato, só hoje vejo.
sim não há como a nossa terra (e família e amigos)
Sábado perguntei por ti lá nos quadros e nas fotos da Rússia - ainda não tinham visto ninguém (de vocês os 4) mas era cedo, um Domingo de manhã, ler na cama e almoçar em família e amigos. e o cão? ia dizer Jack mas não é esse o nome. é Flash! muito mais in~, não é? :-) Jack é outro, um companheiro de algumas aventuras, também é preto e tresloucado (pelo que sei, pelo que contas neste blog). amanhã (e amanhã nunca é tarde demais) escrevo-te um email - entre outras coisas a pedir uma morada - gosto tanto de escrever no papel e de ir aos CTT, e os selos valem sempre a pena - são bonitos. um beijinho Rita
da Ana
Anónimo disse…
Foi muito bom o ter estado com vocês.Como é que vão as coisas por aí? Dizia o meu pai , que o amor de pai ou de mãe é muito especial porque é o único que não pede retribuição.

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