up!
Este fim de semana fui a um casamento. "Mas ainda há quem se case?!"
É o que todos perguntam.
Ainda há, e eu acho isso tão bom. Acredito no amor, e não na paixão, para sempre.
No final da festa, na praia, cada convidado recebeu um balão - dos mesmos que se usam no São João no Porto (que eu em Lisboa, nunca vi tal coisa).
Com o balão vinha um cartão, com uma mensagem personalizada dos noivos.
A ideia era haver um momento de partilha entre todos e lançar os balões ar acima.
E com eles o desejo de cada um.
Com a impaciência que me marca e a minha apressada vontade de terminar tarefas, rasgo o pacote do balão e ponho-me logo toda irritada - aquela coisa tão simples era afinal um exercício de paciência.
Em primeiro lugar, não dá para lançar o balão sozinha. São precisas pelo menos três pessoas por balão. Depois de dado o lume à "acendalha" é preciso esperar que o balão (feito de papel fininho) se vá enchendo de ar quente e tome a iniciativa de querer voar.
Diz mesmo nas instruções: tenha paciência.
Mas eu quero é atirar com o balão céu acima, noite estrelada perfeita, lua bonita, brisa suave.
Depois do período de confusão inicial, todos nos fomos organizando.
Eu juntei-me a um grupo e com a ajuda do Zé, um empregado que era do Porto com um doutoramente em lançamento de balões, lançamos os nossos balões um a um.
O meu foi dos últimos. Eu já tinha aprendido a técnica, apurado os jeitos delicados das mãos a segurar o arame fininho.
Foi ficando cheio e cheio, gordo e ascendente. Com vontade de voar - "Este é capaz de ser o melhor balão da noite..." - disse o Zé.
Quando o larguei, foi tipo foguete - tal como a sua "dona", sempre apressado para tocar as estrelas, com o coração na boca, sem razão nenhuma, tudo uma mistura, umas guinadas à direita outras à esquerda, mas um bom balão, no fundo.
Segui-o até o perder de vista, viajou bem alto e para bem longe. Os meus olhos fixos numa pintinha de luz, outras tantas se juntando.
Com paciência, e a pouco e pouco, chegamos onde queremos.
Muitos balões tenho eu ainda de lançar...
No final da festa, na praia, cada convidado recebeu um balão - dos mesmos que se usam no São João no Porto (que eu em Lisboa, nunca vi tal coisa).
Com o balão vinha um cartão, com uma mensagem personalizada dos noivos.
A ideia era haver um momento de partilha entre todos e lançar os balões ar acima.
E com eles o desejo de cada um.
Com a impaciência que me marca e a minha apressada vontade de terminar tarefas, rasgo o pacote do balão e ponho-me logo toda irritada - aquela coisa tão simples era afinal um exercício de paciência.
Em primeiro lugar, não dá para lançar o balão sozinha. São precisas pelo menos três pessoas por balão. Depois de dado o lume à "acendalha" é preciso esperar que o balão (feito de papel fininho) se vá enchendo de ar quente e tome a iniciativa de querer voar.
Diz mesmo nas instruções: tenha paciência.
Mas eu quero é atirar com o balão céu acima, noite estrelada perfeita, lua bonita, brisa suave.
Depois do período de confusão inicial, todos nos fomos organizando.
Eu juntei-me a um grupo e com a ajuda do Zé, um empregado que era do Porto com um doutoramente em lançamento de balões, lançamos os nossos balões um a um.
O meu foi dos últimos. Eu já tinha aprendido a técnica, apurado os jeitos delicados das mãos a segurar o arame fininho.
Foi ficando cheio e cheio, gordo e ascendente. Com vontade de voar - "Este é capaz de ser o melhor balão da noite..." - disse o Zé.
Quando o larguei, foi tipo foguete - tal como a sua "dona", sempre apressado para tocar as estrelas, com o coração na boca, sem razão nenhuma, tudo uma mistura, umas guinadas à direita outras à esquerda, mas um bom balão, no fundo.
Segui-o até o perder de vista, viajou bem alto e para bem longe. Os meus olhos fixos numa pintinha de luz, outras tantas se juntando.
Com paciência, e a pouco e pouco, chegamos onde queremos.
Muitos balões tenho eu ainda de lançar...
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