ouve o teu coração

Já dou por mim a pensar: "Chiça, Rita, Penico! Vês coisas em todo o lado... é de mais"
Mas é verdade. Até a simples ideia de fazer um ecocardiograma, enche-me de palavras.

Esta semana vi literalmente o meu coração. Além de o ouvir - tal como quando se faz com um bebé. O coração é uma espécie de bebé, também. E é absolutamente maravilhoso!
Tudo impecável, a funcionar sem que eu precise de tratar de nada... ou não será bem assim, na verdade.
Vi o meu coração por cima, por baixo, de lado... E pensei, como era há 100 anos atrás? Não se via nada. Imaginava-se, talvez. Coisas ficavam por explicar e no final, de tudo, dava-se o corpo à ciência como se desse o olhar a um cego.

Estou a ler um romance passado na Idade Média em que os médicos eram monges e a cura para todos os males era a sangria (pois tirava o sangue "contaminado"), achava-se que a peste era um castigo de Deus e era nas trincheiras da guerra que os médicos mais aprendiam sobre anatomia humana, pois tinham ali toda a matéria "à mão".

Séculos depois, o meu coração é um filme que passa na televisão!
Gosto disso.

Comentários

Anónimo disse…
Os técnicos "médicos" dizem que o coração é uma bomba que bombeia não sei quantos litros por dia.Agora , para quem vive à 90 anos como o avô Tanas vê lá quantos litros são.Quanto ao dar o corpo para a ciência , um irmão da minha mãe que habitava então algures em Londres , isto antes da guerra , estando com falta de dinheiro deu o seu corpo à Academia das Ciências de Inglaterra e como tal recebeu dinheiro que lhe fez muito jeito.

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