Estou de volta.
Os dias aqui cheiram a começo de Verão, a noite demora mais, o vento sopra mais calmo, o mar está denso e sereno. Lá, começam as árvores a dar os sinais do Outono. Os dias vão ficando mais curtos, imagino eu, cheira a melancolia. Tal como aqui.
Aqui, as montras põem a saldo a colecção de Inverno, as camisolas e os agasalhos (nunca pensei ter tanto frio em Moçambique) ficam a metade do preço. Chegam os tecidos frescos, as sandálias.
Lá deve estar tudo cheio de lã e de botas.
Estou no Aeroporto, neste momento, a aguardar pelo avião que só irá partir às 2h00. As pessoas chegam, sentam-se, comem e bebem... cá estou eu neste espaço neutro que é um aeroporto. Grandes ou pequenos, no mundo ocidental ou africano, são sempre assim. Pedaços de tempo suspenso.
As horas passam, a cidade mergulha numa noite profunda.
Estou de volta a Lisboa, sabendo do meu regresso a África. E agora, sinto-me confusa.
Onde fica a minha casa?
Os dias aqui cheiram a começo de Verão, a noite demora mais, o vento sopra mais calmo, o mar está denso e sereno. Lá, começam as árvores a dar os sinais do Outono. Os dias vão ficando mais curtos, imagino eu, cheira a melancolia. Tal como aqui.
Aqui, as montras põem a saldo a colecção de Inverno, as camisolas e os agasalhos (nunca pensei ter tanto frio em Moçambique) ficam a metade do preço. Chegam os tecidos frescos, as sandálias.
Lá deve estar tudo cheio de lã e de botas.
Estou no Aeroporto, neste momento, a aguardar pelo avião que só irá partir às 2h00. As pessoas chegam, sentam-se, comem e bebem... cá estou eu neste espaço neutro que é um aeroporto. Grandes ou pequenos, no mundo ocidental ou africano, são sempre assim. Pedaços de tempo suspenso.
As horas passam, a cidade mergulha numa noite profunda.
Estou de volta a Lisboa, sabendo do meu regresso a África. E agora, sinto-me confusa.
Onde fica a minha casa?
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