as janelas


 
A felicidade é uma opção.
 
As opções são janelas que abrimos ou gavetas que fechamos.
Abri 24 janelinhas com o Martim, num Natal novamente diferente.
Já o passei numa Ilha no meio do Índico, a 9 mil kms da família, com 40ºC e descalça, agora vou passá-lo junto da família, em casa, quando finalmente fui Mãe, tendo o meu filho mais desejado, mas não vou estar com ele na noite de Natal. 
 
O Martim permanece aqui dentro, como eu sei que permaneço dentro dele.
 
Se tudo isto que aqui passamos é por um mero acaso, então façamos da nossa vida o melhor possível.
Por isso digo, a felicidade é um conjunto de escolhas que fazemos. Circunstâncias da vida há que não podemos controlar, acontecem exteriormente a nós, mas com isso temos de contar. E a ideia de que nascemos com um saldo de momentos maus e bons por que temos de passar é para mim totalmente errada.
Mesmo o sem abrigo, o é, porque num dado momento da vida dele fez escolhas, tomou caminhos que o levaram até aquele ponto. 
A quem a sorte bafeja, o azar também pode calhar - a sorte trabalha-se, conquista-se, o azar enfrenta-se!
O meu Natal é sobre essas janelas que se abriram na minha vida e outras gavetas que se fecharam, é sobre viver o melhor que posso com aquilo que a vida me dá, é sobre ajudar os outros a saber escolher, é sobre dar sem nunca esperar em troca, é sobre cuidar dos meus amigos e dos meus Pais e do meu irmão, é sobre ser inteira para o meu filho e ele viver dentro de mim, sempre, em permanência, mesmo não estando fisicamente comigo, é sobre optar pelo sorriso em vez da crítica, é sobre projectar-me em mim, gostando de mim como sou, em vez de comparar-me com os outros, é sobre dar graças hoje e sempre pelo acaso que a vida me deu em estar aqui.
 
Feliz Natal!



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