As primeiras chuvas
Esta noite, já na cidade de Pemba, caiu a primeira grande chuvada que veio “inaugurar” a época das chuvas na nossa Província.
A força da chuva era tão forte que fazia vento, e de um calor insuportável que já se fazia sentir há uns dias, veio uma brisa muito fresca e limpa que entrou em nossa casa e também no meu espírito.
Hoje acordei (sempre cedo) com vontade de olhar lá para fora, e tentar sentir o cheiro da terra molhada e que aquela brisa novamente me tocasse, como se não tivesse sido um sonho. O vento fresco anda pela casa, e o pó acabou. A chuva desta noite, que foi contínua durante horas, quase parecendo que alguém se tinha esquecido do duche ligado, lá em cima, fez com que tudo mudasse - o ar seco, o sol escaldante, o pó denso. O céu está de um suave acinzentado e o verde das árvores mais lustroso.
Ontem voltamos a Pemba, ao final do dia, e trazíamos no carro toda a nossa desilusão, sentada lá atrás, cabisbaixa, pensativa e melancólica – cheia de memórias e de recordações.
Quando perto da meia-noite começou a cair aquela chuva, senti que também era sobre nós que ela descia – lavando o pó, limpando a melancolia, renovando a terra e o ar.
São dias difíceis, são dias em África, mas que o Universo sempre encontra um equilíbrio para tudo. Tal como a chuva veio para começar um novo momento.
A força da chuva era tão forte que fazia vento, e de um calor insuportável que já se fazia sentir há uns dias, veio uma brisa muito fresca e limpa que entrou em nossa casa e também no meu espírito.
Hoje acordei (sempre cedo) com vontade de olhar lá para fora, e tentar sentir o cheiro da terra molhada e que aquela brisa novamente me tocasse, como se não tivesse sido um sonho. O vento fresco anda pela casa, e o pó acabou. A chuva desta noite, que foi contínua durante horas, quase parecendo que alguém se tinha esquecido do duche ligado, lá em cima, fez com que tudo mudasse - o ar seco, o sol escaldante, o pó denso. O céu está de um suave acinzentado e o verde das árvores mais lustroso.
Ontem voltamos a Pemba, ao final do dia, e trazíamos no carro toda a nossa desilusão, sentada lá atrás, cabisbaixa, pensativa e melancólica – cheia de memórias e de recordações.
Quando perto da meia-noite começou a cair aquela chuva, senti que também era sobre nós que ela descia – lavando o pó, limpando a melancolia, renovando a terra e o ar.
São dias difíceis, são dias em África, mas que o Universo sempre encontra um equilíbrio para tudo. Tal como a chuva veio para começar um novo momento.
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