Inter-Cidades: Nova Iorque

























Estivemos os dois em NYC em Outubro do ano passado e nunca aqui, no meu forno de Bolos, relatei eu, a viagem fabulosa que tivemos.

Talvez por estar a precisar de um banho de urbanismo - armada eu em pseudo-intelectual, urbano-depressiva, pensam vocês. Mas não. Toda África não cabe num Blog, nem em qualquer Livro. Enquanto que Nova Iorque é uma cidade da qual apetece fazer cromos para ir colando na caderneta, coleccionar todos e no fim ainda receber um poster para colar na porta do armário!

NYC caiu-nos entre uma nova vida em Moçambique e uma viagem inesperada a Lisboa. Para mim uma segunda vez, para ele, uma estreia absoluta. Tenho inveja de quem vai a Nova Iorque pela primeira vez, tal como de quem lê “Os Maias” pela primeira vez.

É uma cidade tão democrática, como nos filmes: todos temos direito a um papel, mesmo que secundário, ele existe para cada pessoa que lá vai. Todos temos direito a tudo. É uma alegoria intensa, uma parábola de Aristóteles, uma cidade que parece feita à medida do Homem, pelo Homem, preenchida por Homens.

Eu tenho cá a minha teoria de que toda a gente devia contactar aquele mundo – perceber que até ali o Homem chega. À pureza das coisas mais humanas, mais materiais, mais fúteis, mais ostensivas, mais físicas, mais evoluídas, mais sofisticadas.

No outro dia, em conversava com um bom amigo do Ibo, acerca do que é a felicidade, se é viver em comunhão com a natureza, se é ter coisas, se é ser alguém, ele disse-me: “Sabes, Rita, felicidade é para nós poder escolher. Felicidade é conhecer o “outro” lado e mesmo assim decidir ficar aqui.”

É isso, então.

Comentários

Anónimo disse…
Que grande verdade!
Anónimo disse…
São os universos.
João disse…
Aquela foto nº 5, dos arranha-céus é qualquer coisa....
Estás a tornar-te um escritora/fotógrafa...
Rita disse…
obrigada! vindo de ti ainda fico mais orgulhosa! é tudo por osmose :)) mas acredita que o "set" presta-se bastante. bjs

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