um post de cenas fúteis vs questões profundas



Os meus presentes de anos: uma mala linda de morrer da Longchamp (a pliage em pele cor camel) e o anel veneração da Stylista, a cobra que se enrola no dedo!
 
Agora, as minhas inquietações:
 
De mala com cheiro a pele ao ombro e anel no dedo, nunca este mês de Setembro me deu tanta volta à cabela. Tenho de definir a minha vida profissional rapidamente.
Desde que cheguei de Moçambique que isto anda aos bocados, pára, arranca, anda, tropeça. E agora que toda a gente fala do "recomeço" de "planos que se seguem", eu não tenho planos. E isso deixa-me muito baralhada e a fazer listas do que gosto, do que quero fazer, do que é viável, do que já há, do que poderia ainda haver, etc...
Ando perdida em pensamentos e listas.
Não cheguei a nenhuma conclusão.
Preciso de trabalhar, preciso de "fazer" pois como diz o Padre António Vieira: "Só existimos nos dias em que fazemos. Nos dias em que não fazemos apenas duramos".
E tenho esta frase escrita num post-it na parede em frente ao computador. E dói ler isto. Por que eu não quero apenas durar. Tenho muita coisa que comecei (Lifestories, Biografia do meu bisavó, romance, contos, etc...) mas nada que se tenha concretizado.
Preciso de concretizar.
E concretizar é uma gaita.
Prontos.
Já desabafei e agora vou arrancar a m**** do post-it da parede e resolve-se já o assunto.
 
 
 


Comentários

Anónimo disse…
Pois.

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