just did it!
Nunca digas nunca.
Sempre associei as tattoos a uma estética pouco convencional, pouco cuidada, quando um dia percebi que queria fazer parte dessa tribo.
As tattoos têm algo de tribal, algo de cicatriz na alma que começou a fazer sentido para mim.
Não sei como é que chegou, mas o dia chegou.
Decidi que queria fazer uma.
O signo do meu filho e do meu querido Avô; a minha relação com o mar e a natureza.
Aqui, nesta imagem, estava acabadinha de fazer - ainda a pele inchada e encarnada.
Mais do que o processo em si, gostei do João, que me fez a tattoo, em casa (dele), da nossa conversa acerca da liberdade (esse tema que me é sempre tão querido), da intolerância e do amor; mas do que eu mais gostei, foi o resultado desse momento.
Uma marca no meu pulso esquerdo, do lado do coração - do meu coração, que muito aguentou.
Digo-o no passado. Acredito que com estas dores, destes últimos tempos, aprendi a sofrer menos - muito menos. Só o sofrimento do meu peixinho será algum dia superior à minha própria pessoa - tudo o resto, vai ser a vida a passar.
Venham de lá essas ondas, estou ansiosa por mergulhar!
Comentários
um beijinho rita