Não via uma novela portuguesa na televisão desde "Ninguém como tu", em 2005, em que a pergunta era "quem matou o António?"
Não vejo novelas, nem as da Globo que acredito serem óptimas.
Mas estava desde o início do Verão à espera desta, "Belmonte", que começou ontem na TVI.
Logo à partida o cenário, alentejo profundo, é o meu universo ideal mas há a seguir outra coisa que me mata, a mim e a muita rapariga de bom gosto que anda por aí, sei eu, que é ter o Filipe Duarte em papel principal.
O "nosso" António Bernardo n' "A Ferreirinha", o "nosso" Luís Bernardo no "Equador".
Suspiros. Vários.
João Belmonte, é o filho mais velho, gere a Herdade da família (agrícola e caça) e ainda lê Shakespeare. Há uma frase dita por um dos seus irmãos, que o resume em 3 segundos: "Ele é o intelectual da família".
Além de ser lindo de morrer.
E porque é que nós, mulheres, ficamos logo de queixo no chão pelo intelectual da família que lê Shakespeare e já o contrário é uma grande estupada?
As mulheres-intelectuais-da-família são uma seca e estão em declínio.
Acendem-se todas as campainhas com o homem maduro, economicamente viável e intelectualmente evoluido, mas já isso numa mulher é o equivalente a uma personagem secundária numa novela, porquê?
A continuar a ver, todas as noites após o telejornal.
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