Pontos Fracos. #2 Arrumações
Ora, retomando a minha lista de coisas que me deixam mais à mercê da tentação, as arrumações estão quase taco-a-taco com uma saca de amêndoas torradas ou umas nozes para partir, feita um esquilo esquizofrénico!
Adoro arrumações. Então, se incluírem deitar coisas fora, encher sacos do lixo pretos e sacudir o pó do tempo, melhor!
Costumo dizer que enquanto faço arrumações, arrumo também a minha cabeça. Gaveta abre e fecha, deita coisa fora, põe no lixo, arquiva, põe no monte dos "to dos", tira do monte.
Acho que o Kant também devia adorar arrumações, porque quem inventa uma coisa como o pensamento categórico, em que dentro da nossa mente é só arquivadores cheios de informação e de coisas, sabe que de vez em quanto temos de arrumar, eliminar e deitar fora.
Por dentro e por fora.
Isto no caso das papeladas de casa e do trabalho. Quando chegamos a roupa e afins a regra é: se não usei na última estação é porque nunca mais vou usar.
Daqui resultam horas e horas em que ando de cabeça no chão e rabo no ar, sôfrega a triturar papeis e coisas. Diz quem assiste, o meu Príncipe, que perco a noção do tempo e das horas, entrego-me à tarefa feita missão e há que ter cuidado porque o critério do "deitar fora" é curto. Pouca coisa resiste às minhas arrumações.
Pior ainda, é que eu não sei qual será a próxima vez que irei ter um "surto" de arrumar/deitar fora. É psicossomático. Aparece e desaparece. Quando vem, tem mesmo de ser. Às vezes é de manhã, outras à noite. À tarde. Entrego-me ao surto sem resistência nenhuma.
É sem dúvida uma fraqueza minha, mas sou orgulhosa das minhas arrumações e depois de feitas sinto um prazer enorme.
Como se tivesse comido uma bela fatia de pão de ló!
... e fico toda arrumadinha, dentro e fora.
Adoro arrumações. Então, se incluírem deitar coisas fora, encher sacos do lixo pretos e sacudir o pó do tempo, melhor!
Costumo dizer que enquanto faço arrumações, arrumo também a minha cabeça. Gaveta abre e fecha, deita coisa fora, põe no lixo, arquiva, põe no monte dos "to dos", tira do monte.
Acho que o Kant também devia adorar arrumações, porque quem inventa uma coisa como o pensamento categórico, em que dentro da nossa mente é só arquivadores cheios de informação e de coisas, sabe que de vez em quanto temos de arrumar, eliminar e deitar fora.
Por dentro e por fora.
Isto no caso das papeladas de casa e do trabalho. Quando chegamos a roupa e afins a regra é: se não usei na última estação é porque nunca mais vou usar.
Daqui resultam horas e horas em que ando de cabeça no chão e rabo no ar, sôfrega a triturar papeis e coisas. Diz quem assiste, o meu Príncipe, que perco a noção do tempo e das horas, entrego-me à tarefa feita missão e há que ter cuidado porque o critério do "deitar fora" é curto. Pouca coisa resiste às minhas arrumações.
Pior ainda, é que eu não sei qual será a próxima vez que irei ter um "surto" de arrumar/deitar fora. É psicossomático. Aparece e desaparece. Quando vem, tem mesmo de ser. Às vezes é de manhã, outras à noite. À tarde. Entrego-me ao surto sem resistência nenhuma.
É sem dúvida uma fraqueza minha, mas sou orgulhosa das minhas arrumações e depois de feitas sinto um prazer enorme.
Como se tivesse comido uma bela fatia de pão de ló!
... e fico toda arrumadinha, dentro e fora.
Comentários
Tão igual...
Não sei se a expressão foi inventada pelos ingleses...mas nas boas casas do antigamente, lavava-se tudo, despejavam-se armários, punha-se naftalina para vencer a traça estival, etc.
Partilho do mesmo mal ou bem...
É sempre um bem dar o que não se usa e ao arrumar até aparecem às vezes coisas que eram dadas como perdidas.