De maneiras que foram 3 dias passados no campo e daí a minha ausência.
Apanhar amoras, figos, fazer compotas, bolos e dormir sestas. Não se vê meio segundo de televisão, não há internet. Ir ao café, comer quilos de pão com manteiga, acordar com o galo da vizinha, passear no meio do milho e das figueiras. Conversas a fio e os jogos depois do jantar, juntos pelas gargalhadas vivas agora com a presença das crianças, que só podem pertencer a um lugar como aquele.
Há poucos sítios onde me sinto como em casa, este é um deles, onde já não regressava há muitos anos. E pouca coisa mudou. Na altura eu tinha 18 anos, eram os fins de semana da Faculdade e o início de uma bela amizade. A melhor.
E quando eu pensava que por não ir há tanto tempo é por esse momento das nossas vidas ter terminado, é quando ela me diz: "É precisamente o contrário. Agora é que começamos um novo ciclo das nossas vidas."
O melhor.

Comentários

Anónimo disse…
Como é bom ouvir-te descrever ambientes tão genuínos e próximos de mim pelo menos!

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