livros emprestados


Os tempos estão de aperto.
Julgo que nunca de uma forma tão sistemática ouvi tanta conversa sobre o preço das coisas: gasolina e gasóleo, supermercado, colégios e cantinas, etc...
Além disso, é uma verdade que os livros em Portugal são, e sempre foram, caríssimos! Todos os meses gosto de comprar um livro, mas os tempos estão conforme o que eu digo no início do texto.
Quando fui para Moçambique levei vários livros emprestados. A partir daí adoptei mais essa posição e quando me falam de um bom livro, peço emprestado a quem mo recomendou.
Também é verdade que sempre vi a minha Mãe a ler livros emprestados e que até os forra para não estragar. Essa é a regra: devolver SEMPRE e tal como se recebeu!
Se fosse livro teria imenso gosto em visitar as casas de outras pessoas, conhecer mesinhas de cabeceira diferentes, até Países e Continentes. Um livro numa prateleira é uma tristeza! Um livro que vai passando de mão, em mão, leitor em leitor, é como um jogador da bola em internacionalizações: ganha nome, prestígio e fama.
Os dois livros que estou agora a ler, posto um sobre o outro na mesinha de cabeceira, são emprestados. Tenho um 3º a caminho.
O mais engraçado nisto tudo é que além de poupar, temos a garantia de que vamos gostar do livro. Isto é um péssimo incentivo às editoras, mas como também nenhuma quer saber de novos autores em Portugal, então eu (novíssima autora, cof, cof...) também não quero saber delas!
Para alegrar os dias, leiam-se bons livros, de preferência emprestados por alguém que os tenha lido e que nos seja próximo.
É uma aposta ganha!

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