Não. Isto não é um Blog de Auto-Ajuda, mas...
Caros Leitores,
Tenho aqui um exercício que quero partilhar convosco e que me ajudou a "situar-me" neste mundo.
Como adoro listas, fiz uma lista: a minha Lista.
Tal como aqueles azulejos muito feinhos a dizer "Casa de Banho" ou "Quarto do Miguel", imaginem um que diga: "Lista da Rita", ou "Lista da Maria", "Lista do Afonso", "Lista do João", etc.. podemos ir por aí fora, ok?
Pronto. A nossa Lista.
É espectacular! Não é preciso nada de especial, apenas papel e caneta, lapiseira, vá um caderninho não era má ideia, só o papel estraga-se e pode-se perder, se for um caderninho sabem que podem sempre voltar a ele.
Para quem odeia escrever, odeia caderninhos, detesta essas cenas de Papelaria (que eu ADORO, tal como já sabem), pronto, encontre uma gaveta, uma bolsa na carteira, qualquer sítio onde possa guardar bem o dito papel, guardanapo de restaurante, talão da gasolina, etc...: a gaveta da mesa de cabeceira, a dos sacos de plástico na cozinha, ou, por exemplo, junto do cartão do cidadão,...
Mas têm de fazer o esforcinho de escrever letras que todas juntas dão palavrinhas, tá?! Ou então, façam como o meu Príncipe, que é simplesmente alérgico a todo o universo do papel e das letras, e ditem a vossa lista a um mísero e singelo escriba.
Além de ser divertido conhecer a Lista do outro, recriam toda a fantasia do romance tórrido entre o patrão e a secretária!
OK. Papel na mão e caneta na outra (seja ela qual for!) e comecem a escrever.
Não são resoluções, são coisas que me ajudam a ser "mais-eu" e menos outra coisa qualquer. Uma courgette, por exemplo.
Partilho convosco a minha lista:
- Ouvir só e sempre boa música. Ela tem a capacidade de me transportar para tantos sítios. Aqui, e principalmente em Moçambique, passei horas e horas a escrever e a ouvir música. Não há combinação melhor, tipo chevre de queijo de cabra com compota de framboesa.
- Consumir menos horas de internet, usá-la apenas para o essencial e divertimento q.b. Cheguei à conclusão que muitas horas passadas na net, tornava-me uma pessoa mais ansiosa. Já para não falar em televisão, mas isso nunca fui grande consumidora, vejo 0,5% ao dia: SIC Mulher e Filmes.
- Ler. Sempre que acabo um livro começo outro, e venho neste ritmo desde Moçambique, papo tudo, grandes clássicos, romances, triologias, biografias, livros de receitas e até manuais de secadores de cabelo. Aprende-se sempre qualquer coisa.
- Ir mais ao Teatro! (esta é tipo resolução 2012)
- Nunca deixar de fazer desporto, de me mexer. Never ever.
- Se me interesso por algo, então que procure, as coisas não me caem do céu: cursos de Filosofia, Aulas de Ballet para adultos, cursos de Cozinha, de Sushi, de Pastelaria...
- Nunca deixar de escrever, mesmo, quando, como agora, acho que não tenho nada para contar.
- Nunca perder o contacto com a natureza e com os animais.
- Ajudar os outros, nem que seja o vizinho do lado. Faz-me sentir bem, tranquila e de acordo com a ordem da vida.
- Fazer o esforço de viver um dia de cada vez, de gozar o caminho, de sentir a viagem e não o destino.
E é tudo!
Mais do que isto, só deixando, em jeito de reflexão para o fim de semana, e em conclusão das minhas conversas com o Flash, uma frase que apanhei na Biografia do Fernando Pessoa e que andei a bisbilhotar na FNAC esta manhã:
"... mais ser criança que querer compreender o mundo".
Boas Listas!
Tenho aqui um exercício que quero partilhar convosco e que me ajudou a "situar-me" neste mundo.
Como adoro listas, fiz uma lista: a minha Lista.
Tal como aqueles azulejos muito feinhos a dizer "Casa de Banho" ou "Quarto do Miguel", imaginem um que diga: "Lista da Rita", ou "Lista da Maria", "Lista do Afonso", "Lista do João", etc.. podemos ir por aí fora, ok?
Pronto. A nossa Lista.
É espectacular! Não é preciso nada de especial, apenas papel e caneta, lapiseira, vá um caderninho não era má ideia, só o papel estraga-se e pode-se perder, se for um caderninho sabem que podem sempre voltar a ele.
Para quem odeia escrever, odeia caderninhos, detesta essas cenas de Papelaria (que eu ADORO, tal como já sabem), pronto, encontre uma gaveta, uma bolsa na carteira, qualquer sítio onde possa guardar bem o dito papel, guardanapo de restaurante, talão da gasolina, etc...: a gaveta da mesa de cabeceira, a dos sacos de plástico na cozinha, ou, por exemplo, junto do cartão do cidadão,...
Mas têm de fazer o esforcinho de escrever letras que todas juntas dão palavrinhas, tá?! Ou então, façam como o meu Príncipe, que é simplesmente alérgico a todo o universo do papel e das letras, e ditem a vossa lista a um mísero e singelo escriba.
Além de ser divertido conhecer a Lista do outro, recriam toda a fantasia do romance tórrido entre o patrão e a secretária!
OK. Papel na mão e caneta na outra (seja ela qual for!) e comecem a escrever.
Não são resoluções, são coisas que me ajudam a ser "mais-eu" e menos outra coisa qualquer. Uma courgette, por exemplo.
Partilho convosco a minha lista:
- Ouvir só e sempre boa música. Ela tem a capacidade de me transportar para tantos sítios. Aqui, e principalmente em Moçambique, passei horas e horas a escrever e a ouvir música. Não há combinação melhor, tipo chevre de queijo de cabra com compota de framboesa.
- Consumir menos horas de internet, usá-la apenas para o essencial e divertimento q.b. Cheguei à conclusão que muitas horas passadas na net, tornava-me uma pessoa mais ansiosa. Já para não falar em televisão, mas isso nunca fui grande consumidora, vejo 0,5% ao dia: SIC Mulher e Filmes.
- Ler. Sempre que acabo um livro começo outro, e venho neste ritmo desde Moçambique, papo tudo, grandes clássicos, romances, triologias, biografias, livros de receitas e até manuais de secadores de cabelo. Aprende-se sempre qualquer coisa.
- Ir mais ao Teatro! (esta é tipo resolução 2012)
- Nunca deixar de fazer desporto, de me mexer. Never ever.
- Se me interesso por algo, então que procure, as coisas não me caem do céu: cursos de Filosofia, Aulas de Ballet para adultos, cursos de Cozinha, de Sushi, de Pastelaria...
- Nunca deixar de escrever, mesmo, quando, como agora, acho que não tenho nada para contar.
- Nunca perder o contacto com a natureza e com os animais.
- Ajudar os outros, nem que seja o vizinho do lado. Faz-me sentir bem, tranquila e de acordo com a ordem da vida.
- Fazer o esforço de viver um dia de cada vez, de gozar o caminho, de sentir a viagem e não o destino.
E é tudo!
Mais do que isto, só deixando, em jeito de reflexão para o fim de semana, e em conclusão das minhas conversas com o Flash, uma frase que apanhei na Biografia do Fernando Pessoa e que andei a bisbilhotar na FNAC esta manhã:
"... mais ser criança que querer compreender o mundo".
Boas Listas!
Comentários
Grandes ideias!
Parece que tens um 6º sentido....já me distraía e não te prometia de começar já a minha lista (pode ser só na minha memória de elefante?)