Eu sou os 31%
Há poucos dias vi na Sic Notícias uma entrevista ao Pedro Bidarra, um dos Directores da BBDO, uma agência de publicidade multinacional e ultra premiada em Portugal.
Obviamente que é seu papel desconstruir dogmas e agitar as mentes, mas eu gostei imenso da entrevista que ele deu no Programa "Portugal 2011".
Essencialmente falou na ideia de que temos de ser diferentes, para ser melhores. A diferenciação é o que nos puxa para os limites da criatividade e daí irá nascer algo de inovador, inesperado, algo que surpreenda a mente tão enfadonha e ao mesmo tempo hiper estimulada do consumidor.
Portugal tem de se fazer valer pela localização geográfica: a costa oeste da Europa. É errada a conotação que nos dão ao Mediterrâneo, quando Portugal é muito mais Atlântico do que Mediterrânico, prova disso é o clima. O nosso clima não é mediterrânico, é frio, é atlântico, é resultado da frente com que estamos virados para o mar, como nenhum outro povo da Europa.
E isso é ser diferente e ser diferente é bom!
Devemos parar de nos julgar como pequenos e inferiores, como se fossemos sempre vítimas dos mais fortes, apanhados pela crise como um bambi inocente numa armadilha feroz.
Ser português é efectivamente ter uma forte conotação ao destino, à melancolia e à saudade. Mas isso não significa que tenhamos de ser medíocres, que as mulheres se vistam de preto, tenham buço e usem um lenço da cabeça, que no fundo sejamos permanentemente rurais e rasteirinhos.
No final da entrevista ainda falou num estudo que se realizou a propósito deste clima de crise, em que se descobriu que existe uma fatia de 31% de portugueses, que apesar de tudo, ainda se mexem e procuram crescer e ser melhores com a crise.
Fiquei contente por me sentir parte desses 31%. Por ser parte de quem ainda acredita que Portugal é bom e é diferente e que devemos lutar por construir algo, por querer evoluir, por ser melhor hoje do que fui ontem.
Eu não sou indignada. Eu não sou os 99%. Eu sou os 31% dos que lutam, acreditam, continuam a pagar impostos e não desistem do seu País!
Obviamente que é seu papel desconstruir dogmas e agitar as mentes, mas eu gostei imenso da entrevista que ele deu no Programa "Portugal 2011".
Essencialmente falou na ideia de que temos de ser diferentes, para ser melhores. A diferenciação é o que nos puxa para os limites da criatividade e daí irá nascer algo de inovador, inesperado, algo que surpreenda a mente tão enfadonha e ao mesmo tempo hiper estimulada do consumidor.
Portugal tem de se fazer valer pela localização geográfica: a costa oeste da Europa. É errada a conotação que nos dão ao Mediterrâneo, quando Portugal é muito mais Atlântico do que Mediterrânico, prova disso é o clima. O nosso clima não é mediterrânico, é frio, é atlântico, é resultado da frente com que estamos virados para o mar, como nenhum outro povo da Europa.
E isso é ser diferente e ser diferente é bom!
Devemos parar de nos julgar como pequenos e inferiores, como se fossemos sempre vítimas dos mais fortes, apanhados pela crise como um bambi inocente numa armadilha feroz.
Ser português é efectivamente ter uma forte conotação ao destino, à melancolia e à saudade. Mas isso não significa que tenhamos de ser medíocres, que as mulheres se vistam de preto, tenham buço e usem um lenço da cabeça, que no fundo sejamos permanentemente rurais e rasteirinhos.
No final da entrevista ainda falou num estudo que se realizou a propósito deste clima de crise, em que se descobriu que existe uma fatia de 31% de portugueses, que apesar de tudo, ainda se mexem e procuram crescer e ser melhores com a crise.
Fiquei contente por me sentir parte desses 31%. Por ser parte de quem ainda acredita que Portugal é bom e é diferente e que devemos lutar por construir algo, por querer evoluir, por ser melhor hoje do que fui ontem.
Eu não sou indignada. Eu não sou os 99%. Eu sou os 31% dos que lutam, acreditam, continuam a pagar impostos e não desistem do seu País!
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